quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Das linhas tortas e do destino

Perdi a conta de quantas vezes desabafei nesse blog sobre o desespero e a aflição de ter que fazer um Trabalho de Conclusão de Curso e de terminar a faculdade. Nesse turbilhão de medos e ansiedades, fiz a segunda etapa da prova de Residência da Rede Gazeta e, para minha tristeza, não passei. Chorei uma noite e uma manhã inteira, me sentindo uma inútil, uma incapaz e lembro-me muito bem da primeira fala da minha mãe. Ela disse que aquela era apenas uma oportunidade e que o que era para ser meu viria em minhas mãos.

Foi pensando nisso que segui em frente. Fiz o meu TCC, achei que jamais conseguiria dar conta de tudo e cheguei à conclusão de que não ter passado nesse curso foi obra divina, porque eu não iria dar conta de toda aquela rotina maluca que eu tanto queria.

E eis que na véspera da apresentação do meu TCC recebo a notícia de que fui nomeada como Assessora de Comunicação da Secretaria de Comunicação do Governo do Espírito Santo, na Gerência de Mídias Eletrônicas. Estou me formando empregada. Isso é o motivo suficiente para eu constatar que minhas mãe sempre usa as palavras sábias.

E lembra aquele chororô todo porque não passei na Residência? Deus escreve certo por linhas tortas. E mesmo que a gente não entenda no momento, tudo é questão de destino.

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