segunda-feira, 9 de abril de 2012

O meu primeiro dia

Sábado, dia 07 de abril foi dia do jornalista. Aliás, meu primeiro dia do jornalista. É, porque antes eu era uma estudante que se sentia profissional. Aproveitei que estava descansada, devido ao feriado, e fiz uma reflexão sobre o que é ser jornalista para mim.

Desde pequena eu já sabia o que queria para mim. Queria comunicar, informar, intermediar, contar histórias. Mas, reneguei isso minha infância toda. Dizia para todos os cantos que seria psicóloga.

E como o jornalismo mudou minha vida. Radicalmente, aliás. Por causa dele, deixei a barra da saia dos meus pais, aprendi a me virar sozinha, amadureci em todos os sentidos e hoje sou uma profisional. Me preparei durante quatro anos para ser repórter, daquelas de rua mesmo, de subir favela, colocar bota sete léguas para cobrir chuvas, usar coletes...

Por ironia do destino, meu primeiro emprego está sendo em assessoria de comunicação. Uma oportunidade para eu aprender ainda mais sobre o que tem por trás de uma boa imagem.

Mesmo diante das decepções, medos e certezas ruins, você descobre que não sabe fazer nada além de contar histórias, aliás, ama contar histórias. Por que, então, não contar histórias para o resto de sua vida?

Afinal, "Jornalismo não é um ofício, é um vício, uma paixão! Façam como quiserem, mas façam com amor!" 


E posso falar? Como sou feliz nessa profissão!!!

Um comentário:

  1. Por que eu sempre imagino você sorrindo, mesmo pisando em monte de bosta de vaca com uma bota até os joelhos, cobrindo, sob a chuva, alguma notícia de desabamento? Você é uma repórter e vai chegar lá, tenho certeza.

    ResponderExcluir