domingo, 30 de agosto de 2009

Esse tal diploma


Procurando no Google algumas imagens que representassem a profissão do Jornalista para ilustrar o novo post encontrei esta que me fez refletir ainda mais sobre essa coisa da não obrigatoriedade do diploma. Minha intenção era apenas falar do dia-a-dia da profissão, mas isso fica para outro dia.
Dentre todos os resultados da pesquisa, a maioria foi referente ao diploma. Pessoas com o canudo na mão, algumas sátiras, alguns modelos do 'canudo'. E eu que achava que essa ferida já estava cicatrizando.
Aí que minha revolta com o Ministro Gilmar Mendes volta como se nem um dia tivesse passado.
Tudo bem, muitas discussões já foram feitas e eu cheguei à conclusão de que um papel pode não significar nada, mas apenas pode. Porque faltou essas pessoas entenderem que além de mim, meus pais têm um sonho, meus amigos querem me ver comemorando a vitória da formação.
Pode ser que na hora da formatura não mude muita coisa, porque a emoção de estar recebendo o símbolo de todo o meu esforço e da minha família vai estar ali, mas e a minha valorização? E a valorização de todas essas horas sonhadas, lutadas e batalhadas?
A defesa do tal diferencial parece ser insuficiente quando eu penso que pessoas que nunca entraram numa faculdade podem estar tomando meu lugar.
Como já disse a mãe de uma amiga, ao demonstrar sua indignação quando o MInistro comaprou a profissão do Jornalista com a do cozinheiro: "Ele falou isso porque não tem uma filha que faz Jornalismo".
Mas, usando a pouca sanidade que me resta, eu penso que não é um papel que vai tirar de mim o que eu sou ou o que eu quero ser. E, ser Jornalista é bem diferente de ser cozinheira. Basta comparar o tempo de preparo de um prato e de uma notícia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário