Você começa a fazer faculdade e sabe que, um dia, vai ter que passar pela experiência de viver o que a sua profissão exige. Essa experiência é mais conhecida como estágio, e às vezes aparece muito tarde, ou cedo demais no nosso caminho. Eu penso que o meu, definitivamente, apareceu na hora certa. E quando você está prestes a começar, já fica imaginando como vai ser quando vai poder ter as suas tardes livres mais uma vez. Bem... O problema todo é você aprender a dizer adeus depois de ter se apegado ao seu delicioso local de trabalho e ao seu chefe sempre tão atencioso. E eu, sinceramente, não sei dizer adeus.
Preencher o formulário da minha demissão foi muito mais do que dar uma simples assinatura. Foram dois anos de muito aprendizado, gargalhadas, fotografias, histórias divertidas e algumas vezes até trágicas. Fiz aqui amigos que vou carregar o resto da minha vida e tive um chefe que hoje é minha maior referência no Jornalismo.
Lembro-me de como eu me preocupei com a possibilidade de estar assumindo a responsabilidade de ser repórter de um site ainda em processo de criação. Afinal, no primeiro período ninguém sabe ao certo o que quer da vida, e eu não sabia nem ao menos por quanto tempo continuaria em Vitória.
Fui selecionada para a vaga, e com muito receio encarei o desafio. O medo que eu tinha do meu futuro chefe era maior do que a aflição de não saber se o projeto daria certo. Eu estava gostando do curso, mas então em apenas dois meses de faculdade assumir essa responsabilidade poderia ser o famoso “dar o pulo maior que a perna”.
Começou a rotina. Não sabíamos ao certo o que seria o site. Aos poucos, minhas ideias criavam forma, eram melhoradas, até a palavra final do mestre: “está bom, pode me entregar”. Não foram poucas as vezes que ouvi: “refaz seu texto”, e isso me deixava estressada ao ponto de utilizar boas palavras feias. Porque reescrever é bem mais difícil do que elaborar um texto pela primeira vez. Mas eu tenho certeza que se não fossem essas correções exigidas, eu dificilmente estaria com a oportunidade de estagiar no segundo maior veículo de comunicação do Estado nas mãos.
Faesa online? Não, acho melhor Digital Faesa. Foram várias reuniões para definir o nome do site que seria um ‘abre-portas’ para mim, um lugar onde eu poderia colocar em prática meu aprendizado e minhas opiniões.
E foi assim, depois de muitas matérias e passados seis meses que eu vi, pela primeira vez, o resultado das minhas tardes sentadas na frente do computador sem ter tempo para curtir o fato de não ter nada para fazer. Foi uma mistura de emoção por ver o fruto do meu trabalho, com gratidão pela oportunidade que me foi oferecida.
O dia-a-dia na redação é uma festa. Aliás, o dia começa bem cedo, às 8h da manhã. Tornou-se automático chegar na faculdade e nos juntarmos. Mais do que companheiras de estágio, viramos amigas de verdade, colegas de provas e trabalhos, companheiros para micos e ciladas. E o meu temido chefe se transformou em alguém em que eu depositei total confiança, e que hoje já não consigo tomar decisões sem consultá-lo. O almoço tornou-se o momento para futricarmos e soltarmos boas e sonoras gargalhadas. E a redação, mais do que ambiente de produção, acabou sendo meu cantinho de inspiração.
Não é fácil chegar em casa no começo da noite, louca para descansar e ter que estudar para provas, dar conta de intermináveis trabalhos e ainda querer agradar o chefe e fazer as matérias fora do horário de trabalho. E eu, como boa “fominha de matérias”, me surpreendi algumas vezes com a minha iniciativa em fazer matérias sem ao menos consultar o supervisor.
Aqui aprendi que praticar o Jornalismo não é apenas apurar e escrever um bom texto, com palavras difíceis e bonitinhas. E sim parar para conversar, ouvir as pessoas, perder horas de descanso vendo coisas do cotidiano que podem virar uma boa matéria. É participar das reuniões de pauta disposto a levar bronca, assumir falhas e demonstrar que precisa aprender mais. É ouvir seu chefe contar como o era o dia-a-dia na redação um tempo atras, e conseguir se imaginar como se estivesse lá.
Mais do que carinho pelo site, eu me apeguei aos meus colegas de trabalho, ao meu computador, à sala de redação, ao telefone. Eu me acostumei a ter automia e a confiar que sou capaz. Inclusive, se tem uma lição que eu levo daqui é a confiança. Hoje, confio mais em mim, acredito que sou capaz de fazer o que me propoem.
O nó na garganta e aquela aflição boa estão comigo desde o dia em que eu resolvi que chegou a hora de dizer adeus. Depois de ter recusado três propostas de estágio em assessoria está na hora de ousar mais uma vez, e eu tenho certeza de que essa chance só apareceu devido à oportunidade inicial de compartilhar dois anos da minha vida com essas pessoas maravilhosas das quais eu recuso ter que me despedir.
Fui selecionada para a vaga, e com muito receio encarei o desafio. O medo que eu tinha do meu futuro chefe era maior do que a aflição de não saber se o projeto daria certo. Eu estava gostando do curso, mas então em apenas dois meses de faculdade assumir essa responsabilidade poderia ser o famoso “dar o pulo maior que a perna”.
Começou a rotina. Não sabíamos ao certo o que seria o site. Aos poucos, minhas ideias criavam forma, eram melhoradas, até a palavra final do mestre: “está bom, pode me entregar”. Não foram poucas as vezes que ouvi: “refaz seu texto”, e isso me deixava estressada ao ponto de utilizar boas palavras feias. Porque reescrever é bem mais difícil do que elaborar um texto pela primeira vez. Mas eu tenho certeza que se não fossem essas correções exigidas, eu dificilmente estaria com a oportunidade de estagiar no segundo maior veículo de comunicação do Estado nas mãos.
Faesa online? Não, acho melhor Digital Faesa. Foram várias reuniões para definir o nome do site que seria um ‘abre-portas’ para mim, um lugar onde eu poderia colocar em prática meu aprendizado e minhas opiniões.
E foi assim, depois de muitas matérias e passados seis meses que eu vi, pela primeira vez, o resultado das minhas tardes sentadas na frente do computador sem ter tempo para curtir o fato de não ter nada para fazer. Foi uma mistura de emoção por ver o fruto do meu trabalho, com gratidão pela oportunidade que me foi oferecida.
O dia-a-dia na redação é uma festa. Aliás, o dia começa bem cedo, às 8h da manhã. Tornou-se automático chegar na faculdade e nos juntarmos. Mais do que companheiras de estágio, viramos amigas de verdade, colegas de provas e trabalhos, companheiros para micos e ciladas. E o meu temido chefe se transformou em alguém em que eu depositei total confiança, e que hoje já não consigo tomar decisões sem consultá-lo. O almoço tornou-se o momento para futricarmos e soltarmos boas e sonoras gargalhadas. E a redação, mais do que ambiente de produção, acabou sendo meu cantinho de inspiração.
Não é fácil chegar em casa no começo da noite, louca para descansar e ter que estudar para provas, dar conta de intermináveis trabalhos e ainda querer agradar o chefe e fazer as matérias fora do horário de trabalho. E eu, como boa “fominha de matérias”, me surpreendi algumas vezes com a minha iniciativa em fazer matérias sem ao menos consultar o supervisor.
Aqui aprendi que praticar o Jornalismo não é apenas apurar e escrever um bom texto, com palavras difíceis e bonitinhas. E sim parar para conversar, ouvir as pessoas, perder horas de descanso vendo coisas do cotidiano que podem virar uma boa matéria. É participar das reuniões de pauta disposto a levar bronca, assumir falhas e demonstrar que precisa aprender mais. É ouvir seu chefe contar como o era o dia-a-dia na redação um tempo atras, e conseguir se imaginar como se estivesse lá.
Mais do que carinho pelo site, eu me apeguei aos meus colegas de trabalho, ao meu computador, à sala de redação, ao telefone. Eu me acostumei a ter automia e a confiar que sou capaz. Inclusive, se tem uma lição que eu levo daqui é a confiança. Hoje, confio mais em mim, acredito que sou capaz de fazer o que me propoem.
O nó na garganta e aquela aflição boa estão comigo desde o dia em que eu resolvi que chegou a hora de dizer adeus. Depois de ter recusado três propostas de estágio em assessoria está na hora de ousar mais uma vez, e eu tenho certeza de que essa chance só apareceu devido à oportunidade inicial de compartilhar dois anos da minha vida com essas pessoas maravilhosas das quais eu recuso ter que me despedir.
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