Depois de dois meses sem hora para acordar e dormir, tudo volta ao normal. O difícil é se RE-adaptar e ter noção (que triste!) que as férias acabaram e o quinto período está aí.
Primeiro dia de aula de Laboratório de Jornalismo Impresso súper foi empolgante. Escrever um artigo opinativo e uma crônica sobre as necessidades de comunicação e como seria a vida sem todas as tecnologias. Ficou horrível, admito, mas ganhei ponto de participação.
Segue o artigo:
Tecnologia que amplia o conteúdo
O homem tornou-se escravo da tecnologia e da comunicação. O ser humano nunca necessitou tanto de algo como de aparelhos eletrônicos. O que antes era totalmente indispensável, a comunicação com outras pessoas, perdeu a vez com a popularização da internet, de modelos de celular cada vez mais adaptados, de televisão digital. Essa mudança acaba por estreitar as relações sociais e, mesmo percebendo isso, os “ligados na tecnologia” não abrem mão de estarem conectados ao ambiente virtual.
A importância da comunicação, seja via celular,internet, rádio ou televisão, pode ser constatada principalmente em casos como grandes catástrofes, por exemplo. Devido a essa tecnologia acessível a grande parte da população, o público deixou de ser mero espectador e passou a ser o grande colaborador na produção das notícias, especialmente nos acontecimentos em que equipes de jornalismo têm dificuldades para chegar, devido à distância, localização de difícil acesso ou até mesmo grau de importância dos fatos.
A tecnologia chega, o ser humano a absorve e não consegue mais se livrar. São muitas as pessoas que reclamam da quantidade exagerada disponível nos veículos de comunicação, mas quando se vêem sem esse exagero de informações, sentem falta de estar em um lugar e conseguir ficar sabendo do que acontece nas diversas partes do mundo.
O editor, antes uma peça importantíssima nos jornais, passa a abrir mão dos critérios de noticiabilidade para exibir materiais do público. Um turbilhão de notícias menos importantes que estão nos veículos para dar “voz” às pessoas que podem ser grandes colaboradores nos casos de necessidade. O público às vezes reclama, mas, no fundo, quem não gosta de ver um flagra de perto, de ver cenas bem próximas de um assalto, de poder indentificar crimonosos através e vídeos ou fotos de celular? É fato que a comunicação tornou-se um vício que não tem volta e que está sofrendo profundas modificações com as possibilidade mais fáceis de inclusão.
Tanto os jornalistas como o público estão presos à comunicação e não se imaginam mais sem a TV ligada, com o fio de internet desconectado ou com o celular desligado. Imagine um único dia desconectado? Impossível!
Segue a crônicaquevirourelato:
Comunicação de improviso no interior
Localizado a 120 quilômetros da Grande Vitória, o pequeno (até demais) município de São Roque do Canaã, caracterizado pelos vales e montanhas e pela produção de cachaça, está passando por uma “adaptação tecnológica” com a popularização da internet. Mas nem sempre foi assim.
As rádios da região, a englobar Colatina também, mais funcionam como outdoors sonoros. Uma hora é receita, outra é fofoca das celebridades, depois intermináveis propagandas de todas as lojas existentes, desde a barraquinha de revista próximo à rua da feira até a loja de roupas mais cara da “cidade”.
Celular começou a funcionar bem mesmo há pouco tempo, internet é bom nem lembrar da época discada, tipo manivela. O jornal impresso gratuito que circula pelas ruas engarrafadas da terra da cana-de-açúcar apresenta erros causadores da tão temida vergonha alheia e é uma verdadeira propaganda eleitoral gratuita.
Época boa de visitar a cidadezinha é no auge das campanhas eleitorais. A criatividade aflora de um jeito que os ataques passam a divertir os munícipes, com ofensas, ironias, ataques exagerados e cômicos. Mas nada, nada mesmo, mais irrita do que os carros com propagandas passando um milhão de vezes no mesmo lugar a ponto de afundar o chão, simplesmente para informar as pessoas que vai ter um show em que, todos sabem, ninguém vai aparecer.
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