segunda-feira, 26 de abril de 2010

Histórias que cativam

Esse post já estava para ser feito há pelo menos 10 dias. Mas a correria, preguiça, cansaço, "busca do furo", e uma série de acontecimentos fizeram com que ele fosse adiado. Desde ontem estou inspiradíssima para escrever e agora ele chegou, cheio de sentimentalismo, e nada imparcial.

Há tempos eu tinha uma pauta na cabeça, que adiei bastante. Não a utilizei quando era repórter do Faesa Digital e quase coloquei em prática no Jornal Tendências (Jornal Laboratório do Curso de Comunicação Social da Faesa), mas o professor veio complicando a minha vida e abortei a ideia. Quer saber? Eu estava louca pela pauta, entusiasmada e querendo dar visibilidade. Estou em uma redação para isso. Sugeri a matéria, a editora aprovou, deu novas ideias e lá fomos, eu e fotógrafo.


Em uma manhã de sábado, muito quente, a única preocupação era como chegaríamos na ilha (explico: a missão era chegar em uma casa que fica do outro lado do mar, em Camburi) e detalhe: eu não sei nadar e a possibilidade de eu morrer afogada era enorme. Na minha ingênua cabeça, atravessaríamos o mar de qualquer forma, menos com uma canoa, pequena, que viraria praláepracá. A aventura foi grande e meu medo fez com que eu quase me arrependesse de ter me enfiado nesta enrrascada [leia-se: ter colocado mais alguém nessa].

Chegando lá... uma família muito humilde, com o coração cheio e uma história linda de vida. As condições sociais fizeram-me fazer um exame de consciência e dar mais valor à vida que eu tenho. A sensilidade que o lugar causou em mim, a dificuldade para chegar até lá e recepção me deram como resultado final um texto descritivo, um dos melhores que já escrevi.

E vem surpresas por aí. Em breve, no Jornal que passa conteúdo e credibilidade online.


A lição? A felicidade está nas coisas mais simples da vida.

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