quarta-feira, 27 de abril de 2011

Meu pai, coitado, nunca foi de dar palpite na vida dos filhos, nem minha mãe. E eu, definitivamente, não sei até que ponto isso é bom ou ruim. É, porque a famosa frase: "Vou apoiar a sua escolha e quero que você seja feliz". Tá, mas o negócio é fazer a escolha certa, né?Agora, quase nos quarenta e cinco do segundo tempo, é que eu não vou desistir. Nem que eu use meu diploma para, para, para, para, para... enfeitar o meu quarto.
Aí eu fico pensando: se eu não tivesse escolhido ser jornalista o que eu seria? Psicóloga, nutricionista...? Acho que nada.
Tenho certeza que fiz a escolha certa. Não me imagino fazendo outra coisa senão informar, mas, convenhamos, foi isso que eu aprendi a fazer na vida.
Eu me encontrei no jornalismo. Pelo menos eu acho. Só preciso ser encotrada agora.
Lembro-me de quando eu ainda estava no Ensino Médio e ouvi meu pai dizendo para meu tio que jamais iria opinar sobre minha vida profissional, só não queria [nunca!] que eu fosse jornalista.
Então, acho que os planos dele não deram muito certo!

[Mas, ele, o grande amor da minha vida, jamais disse isso pra mim. Ele sempre conversa comigo sobre o curso, dá conselhos... e banca tudo, sem demonstrar que faz tudo isso contra a própria vontade]

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