segunda-feira, 20 de junho de 2011

Confiar e desconfiar. Qual é o limite?

Aí, eu fico impressionada, às vezes. Não sei se já me acostumei e tenho capacidade de superar as "cafajestagens" muito rápido ou se as pessoas se apegam demais fatos insignificantes. Penso assim: Não é porque duas ou três pessoas vacilaram que você vai deixar de acreditar em toda a categoria ou julgá-los sem ao menos tentar.

A impressão que tenho é que as pessoas se fecham demais e ficam esperando o príncipe cair de para-quedas no quarto, com um buquê de flores, e dizendo: "Casa comigo, meu amor?". Podia ser assim, né?! Mas não é! Acho importante confiar nas pessoas e no que elas têm de bom a oferecer. O coração acaba se tornando resistente, mas, juro, fico nervosa quando vejo minhas amigas desiludidas, porque, se por um lado tem homens tem adjetivos não muito legais, por outro há mulheres que acham que vão encontrar o príncipe encantado como em um conto de fadas.

Ei, o "garoto dos seus sonhos" pode estar esperando por você na fila da padaria, na faculdade, no supermercado, na Igreja, no consultório médico, nas redes sociais e, por que não no mesmo rock que você?

Por que, então, não viver tranquilamente, sair para festas, se isolar em alguns momentos e esperar que as coisas aconteçam naturalmente? Porque, sinto muito, mas conto de fadas não existe e ninguém é perfeito! E quem sabe o cara "toptop" da balada não é mesmo que você tanto esperava, mas não imaginava encontrar? Pode ser também que ele seja apenas mais um "cafa" da sua vida. Cabe a você saber lidar com isso: desistir de vez por uma mera desconfiança ou agir com maturidade e ver no que vai dar?

Acho que o problema não é exclusivamente o que os homens fazem, mas o que as mulheres esperam deles. Elas criam muitas expectativas, jogam para a classe masculina a responsabilidade de fazê-las felizes. E, na realidade, não é bem assim. Eu era assim. Aprendi da pior forma: pela dor. O problema não é sofrer, é ficar insistindo em um erro!

No começo desse ano fiz uma descrição para o meu perfil no orkut, que até postei aqui. Gostei muito. Além de ser algo muito verdadeiro a meu respeito, representa os sentimentos da maioria das pessoas. O texto diz que sou aquela que

"Já perdeu pessoas que amava muito e sabe que isso acontecerá de novo diversas vezes. Já acreditou muito no amor e em promessas, criou expectativas e se decepcionou, mas mesmo assim não desistiu. Já ouviu a frase: "Quanto maior o voo, maior o tombo" e não levou a sério. Já quase perdeu pessoas que amava muito e precisou lutar por elas. Já prometeu coisas que não cumpriu, já ficou entre a razão e o coração e fez a escolha errada. Já apagou números de celular da agenda, mas não adiantou muito porque sabia de cor. Já foi gordinha do cabelo cacheado e já chorou por amor. Sonha em ter um casamento feliz e ter filhos gêmeos. Sabe diferenciar muito bem perdão e desculpas. Que ainda acha que as pessoas são música. Que já precisou deixar as pessoas que ama para traz por uma questão de marra, responsabilidade, sonho ou por ter limites. Que "acorda arrependida, mas não dorme com vontade". Que adora surpresas. E que, apesar de tudo, sempre vai continuar acreditando no amor!"

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