Fui baladeira por muito tempo e me acostumei a viver sozinha. Minha vida era um grande “faço o que bem entender”. Mas, as coisas mudaram. Eu bem que tentei me desviar, mas foi inútil. Não foi difícil deixar de lado todas aquelas convicções e assumir a condição de comprometida, até porque só eu sabia o que era melhor para mim e o que eu queria de fato.

Uma das coisas mais difíceis está sendo aprender a dividir a vida novamente com alguém. Estou dando umas belas cabeçadas para reconhecer que agora eu tenho alguém a quem dar satisfações, que pode ser atingido por tudo o que eu faço. E cabe a ele me mostrar que, se por um lado algumas regalias não existem mais, por outro, eu tenho carinho, atenção, companheirismo e um monte de paparicos, nem sempre merecidamente, mas sempre recebidos.
Troquei as noites de boates e shows por conversas e mimos a dois. No fim das contas, era mais medo meu de deixar a zona de conforto, sem cobranças, DRs, satisfações, mas também, sem ninguém. De bem resolvida eu não tinha nada. Vivia bem comigo, porque ninguém tinha revirado minha cabeça o suficiente pra tomar coragem e mudar.
Hoje, aqui estou eu, com aquele usual álbum de fotos no melhor estilo “casais românticos capa do caderno Tilibra” decorando meu perfil no Orkut e Facebook, fazendo planos que não são mais só meus e deixando fluir todos aqueles sonhos que eu já achei serem coisas de uma simples mulherzinha. Porque todo dia tem alguém pra me mostrar que eles são muito mais que isso.
Hoje, aqui estou eu, com aquele usual álbum de fotos no melhor estilo “casais românticos capa do caderno Tilibra” decorando meu perfil no Orkut e Facebook, fazendo planos que não são mais só meus e deixando fluir todos aqueles sonhos que eu já achei serem coisas de uma simples mulherzinha. Porque todo dia tem alguém pra me mostrar que eles são muito mais que isso.
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