
No sábado, ainda esperando a hora de viajar, vejo passando em frente à Ufes duas viaturas do Corpo de Bombeiros com sirene ligada e tudo, logo após uma outra viatura da Guarda Civil Municipal e também da Polícia Militar. Tirar o celular do bolso foi automático. Entre meio à dúvida de não saber o que havia acontecido realmente e o pensamento de quem estaria no plantão do Jornal me contive por alguns segundos.

Eu tinha certeza que iria encontrar algo pelo caminho que justificaria a passagem daquelas viaturas. E foi o que aconteceu assim que eu vi que duas ambulâncias do Samu e a fileira de carros parados. Um acidente entre um fusca e um outro carro bem velho acabou com uma pessoa presa entre as ferragens e outras duas feridas fora os veículos. Minha vontade era descer, ir lá apurar, fazer uma senhora matéria digna de capa. Mas o máximo que as circunstâncias me permitiram foi mandar um torpedo para um repórter.
Como eu já disse em outro post, quem sabe eu ainda não tenho coragem de descer e viver realmente o que a profissão me exige?
ps: Nada chama mais atenção de um projeto de jornalista do que uma ambulância do Samu!
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