quinta-feira, 1 de abril de 2010

Quem procura acha?

Okaaaay. Eu prometi que não iria fazer desse blog um diário como já fiz anteriormente. Não estou falando [e nem vou] do que eu almocei, com quem eu saí, pra quem eu liguei, que filme vi, o que estou sentindo, nem nada do tipo, prometo, leitores inexistentes.

Mas é que quem me conhece me define que é uma beleza: paranóica, insegura, orgulhosa, temperamental! Estão certos. Mas não é simplesmente o fato de ser assim, é que eu sempre imagino as coisas piores, sempre levo para o lado ruim. E quando elas não dão certo, eu fico buscando respostas, quando na verdade o problema está em mim, na minha forma de agir, de ver e idealizar as coisas (que algumas vezes nem existem).

E aí, eu "futuco" o sofrimento, faço, faço, faço... até ele chegar até a mim e depois fico me lamentando pelos cantos. É, porque é sempre assim: eu reluto contra os meus sentimentos, nunca admito, prendo o choro, guardo tudo para mim, e sempre tento justificar os vacilos com desculpinhas que nem eu mesma acredito.

A indagação feita pela amiga explica tudo: se eu não confio em mim própria, como vou confiar nas pessoas?

E disseram que é para eu aproveitar o feridão para refletir sobre tudo o que ando fazendo comigo, o que me sujeito a fazer, meus erros e minhas atitudes.

Voltar no tempo já não dá mais, né?

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