A Ombudsman da Folha de São Paulo, Suzana Singer, afirmou recentemente que “Jornalista não deveria ter twitter pessoal, principalmente porque ele pode tuitar algo ofensivo e não sabe onde estará ou quem entrevistará amanhã” e trouxe à tona aquele velho debate sobre o microblog.
Eu preferia focar minha opinião no aspecto ético da profissão, do bom senso, do cuidado para não influenciar os "seguidores". Mas, acho que essa discussão vai muito além, porque, de fato, não sabemos em qual empresa estaremos trabalhando no futuro e, muito menos, qual será a pauta do dia seguinte.
Acho que seria muito melhor se a nossa profissão fosse como tantas outras, em que a responsabilidade existe apenas no horário de trabalho, mas não. Existe o blábláblá que faz todo o sentido: o jornalista tem o poder influenciar as pessoas, é uma figura pública e sua opinião, muitas vezes, é confundida com a da empresa em que está contratado.
Por fim, não vou me estender porque o feriado já chegou e pretendo voltar de viagem com vários posts novos.
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