sábado, 17 de abril de 2010

Palavras

Ok, eu sou da reportagem. Não me venham com esse papo de que Assessoria trabalha menos e ganha mais, nem que repórter é igual urubu nas tragédias. Tem algo mais bonito do que transformar temas corriqueiros em belas histórias? Para mim, não.

Eu sei que todo mundo desanima às vezes,. E eu fico bem desestimulada com algumas aulas que para mim acabam não tendo tanto sentido, mas sempre dou uma revigorada com as disciplinas de texto. Essa semana mesmo, comprei um bloco de anotações com desenho de um comunicador e um chaveiro do mesmo gênero, aí me disseram: "Nossa, você tem tanto orgulho do Jornalismo assim?". Se eu não gostar da profissão que escolhi quem vai fazer isso por mim?

Gosto de Laboratório de Jornalismo Impresso porque lá eu posso fazer tudo sozinha e ainda escolher minhas pautas, diferente da redação. Acontece que essa semana a minha cabeça deu uma virada e eu não tinha nenhuma sugestão de pauta que me emplogasse. Mandei para o professor, mas não estava com paciência nem para apurar, nem para escrever e eu tinha certeza que a matéria sairia uma porcaria e eu ainda decepcionaria o professor, coitado. Mas ele falou que eu estava  chata e que minha pauta era ótima. Não para mim. É uma boa sugestão quando você vai fazê-la para um jornal do mercado e não sendo apenas uma estudante e tendo certeza que vai ser ignorada pela fonte.

Em um momento de desespero, abordei um professor às pressas no intervalo: Professor, me saaalva, preciso de uma pauta". Ele riu, todo simpático e saiu. No outro dia, no meio da aula, ele me surpreende com uma sugestão, eu diria, perfeita, do tipo que eu gosto e que terminei no mesmo dia. [Em breve publico aqui].

Me encanta falar de pessoas, de emoções, de sentimentos. E é para isso que eu quero ser contratada um dia.

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