sábado, 12 de junho de 2010

Esqueci do título!

A prova de que minha vida está uma loucura é des-atualização deste blog.
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A fase está ótheeema e preciso compartilhar aqui, embora tenha prometido que não faria mais isso. Mas já que cumprir promessas não é o meu forte, vamos lá...
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Estou assinando minhas matérias no Folha e isso dá um ânimo, uma vontade a mais por ser reconhecida. E todo mundo vem elogiar, falar que leu e tals. Estar em uma redação, ter a oportunidade que eu tenho, é algo tão preciso que deveria ser mais valorizado.
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O interminável quinto período está no final e é agora que o bicho pega: mais uma análise de revistas, um House organ bem complexo para organizar, trabalhos e mais trabalhos antropológicos, gravações no TP, matérias de Telejornalismo [5432 passagens é pouco]. O estresse é tão grande que as amizades ficaram de lado, e a família nem se fala. Sim, porque quando eu vou para minha casa verdadeira, a última coisa que eu quero fazer é estudar, apurar, escrever...
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O meu tema de TCC, enfim, foi definido e eu me proíbo de trocá-lo. Escrever um livro aos meus 20 anos vai ser uma aventura, mas não dizer loucura. Nem foi tão difícil ter que adequar o tema ao orientador. Porque este sim é digno muitos elogios.
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Os textos do meu House organ já foram corrigidos pela professora, que é temida por muitos. Tirei 10,0 com minhas reportagens e fiquei muuuuito feliz. Ouví-la dizendo que minhas matérias não tinham "nenhum errinho" me fez ver que, definitivamente, eu quero morrer repórter, na rua, no sol, na chuva, na redação.
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Poder fazer jornalismo é algo que me motiva todos os dias, por eu ter certeza que nasci para isso e não saberia fazer outra. A falta que sinto dos meus pais, minha galera, primos, minha cama, meu quarto, minha TV, meu computador, meu sofá, são recompensados a cada elogio que recebo da minha chefe, de professores e de pessoas que leem minhas matérias. Mas eu não nego que, às vezes, dá uma vontade absurda de largar tudo e voltar. Principalmente, quando vejo como a relação com minha mãe mudou. Ela, que antes sabia de tudo da minha vida e me dava total liberdade, agora que está longe, que não vê o que eu faço, parece não confiar mais em mim [tudo bem que às vezes nem eu confio - risos] e vive insistindo nos mesmos conselhos e me amedrontando com coisas que não fazem mais sentido.
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E o meu pai que, embora seja o melhor do mundo, não aceita que eu cresci... 

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