terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

É só agora que o ano começou

Foi-se o janeiro. Aqueles dias que a gente não reclama da rotina nem de nada. Parece que só agora o ano começa, porque até agora tudo foi "festa".

Passou-se o Natal, graças a Deus [é, eu odeio essa data], ano novo e a vida boa. Eu descansei, tive até a oportunidade de sentir tédio, coisa que não sentia há muito tempo por causa da correria. Viajei, aproveitei a família, vi uma cidade que eu visitaria sendo destruída e fiquei desesperada de preocupação com meu primo que mora lá e não mandava notícias. Brinquei de boneca, andei na lama, acordei cedo todos os dias para ir à praia, fui ao ensaio da Jucutuquara [coisa que jamais imaginei que faria], participei de uma Festa no Apê, chorei com saudade de alguém, vibrei comemorando a presença de pessoas queridas, pensei e repensei no meu TCC. E o mais importante: vi meus avós completarem 50 anos de casados. E eu só quero casar. Nem peço muito [rs!].

Não digo que tudo que é bom dura pouco, porque eu ia acabar enjoando, me conheço. Por incrível que pareça, voltei para o último ano de faculdade mais motivada, interessada e disposta. Entusiasmada em ler as apostilas chatas e fazer esse tal de "pré-projeto".

Confesso que esse TCC tem tirado meu sossego, tem me tirado algumas horas de sono. É medo de não dar conta de escrever um livro-reportagem e de não estar preparada para isso, insegurança. Junto a isso vem o medo de me formar. Porque é tudo muito cômodo quando o futuro está distante. Quando ele está perto, é desesperador, pelo menos para mim, que vivo sofrendo por antecipação.

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