segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Desse amor lindo, lindo amor!

As coisas mudaram totalmente nos últimos cinco anos. Eu cresci (psicologicamente e para os lados), me formei, arrumei meu primeiro emprego, publiquei um livro [uhuuul], estou morando sozinha, mas a falta que você me faz é algo que não consigo descrever. Não receber seu beijo na testa todos os dias antes de dormir, não ter o seu bife e o seu feijão bem temperadinho todos os dias, não ouvir suas histórias pessoalmente, não implicar todos os dias porque você é uma nanica... são
poucas das coisas que tanto sinto saudade. Como não me lembrar de todas as nossas tardes trancadas em casa, com medo e nos protegendo [lembra que éramos só nós duas?]?
O último mês tem sido de muitos pensamentos em relação a você, mãe. 
Fiquei internada e você não saiu do meu lado por nenhum minuto. Esqueceu de você, da sua vida, para passar todos aqueles dias sofridos no hospital, me dando força e demonstrando preocupação como se eu ainda fosse uma criança de três ou quatro anos. 
Obrigada por ser essa mãe, amiga e mulher que tenho tanto orgulho. Sei de tudo o que você tem passado nos últimos meses e só eu sei quanto me dói não poder estar ao seu lado fisicamente.
Desculpe-me pelo meu jeito arrogante e irritadinha de ser. E obrigada, muito obrigada, por ter feito com que eu me tornasse uma mulher tão realizada. 
Te amo muito! Para sempre! Maiada linda!

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