quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Do aniversário ao "nunca mais"

 Então, já falei disso no meu Facebook, o que gerou muitos comentários, mas me reservo no direito de falar melhor por aqui. Quantas vezes eu fui zuada pela galera porque só ia na São Firmino? Quantas vezes defendi a boate quando os escândalos que aconteciam lá dentro ganhavam as páginas do jornais? Inúmeras.

Eu ERA [sim, não sou mais] uma cliente fiel, que ia praticamente todos os sábados e sempre levava amigos.
Sempre considerei a Swingers Remember a melhor noite de lá, por trazer lembranças da minha minha infância e fazer brincadeiras muito legais. Nunca fui para boate para ficar bêbada, aliás, nem sei o que é isso, pura e simplesmente pelo medo de pagar mico e passar por algum constrangimento.

Deixei de ir no Bebo Direito porque queria comemorar meu aniversário na minha ex-boate preferida. Levei meus melhores amigos pra lá, dancei, me diverti, cantei, brinquei com a galera, enfim, tudo ia perfeitamente bem, quando, um garçom subiu no balcão onde são servidas as bebidas e começou a dançar, imitando a Amy Winehouse. Eu estava de lado, conversando com uma amiga, quando só senti uma pancada muito forte e caí. O tal garçom se jogou em cima da galera e derrubou mais duas ou três pessoas em cima de mim. Bati a parte de traz da cabeça no chão e um dos caras bateu a cabeça no meu rosto. Minha amiga me ajudou a levantar, foi comigo para fora da boate, para ver se a dor na cabeça melhorava, sem resultado.
 
Eu não estava bêbada e não admito que um babaca inconsequente faça eu passar por esse contrangimento. Depois da pancada e da vergonha de ter caído, tentei voltar para a pista, mas não consegui. Minha amiga foi conversar com o segurança, que mentiu descaradamente na cara dela e disse que o garçom desceu cuidadosamente. Fui então conversar com o gerente da casa noturna, que afirmou que o animador apenas "se empolgou com a brincadeira" e como um pedido de desculpas pelo transtorno, me ofereceu uma garrafa de champagne, como se fosse me comprar.

Eu, que sempre amei essa boate, deixei claro para esse tal gerenre e para meus amigos que não coloco meus pés lá nunca mais. É o cúmulo da falta de responsabilidade ao lidar com as pessoas. E se eu tivesse com uma garrafa de vidro na mão? E se eu tivesse me machucado ainda mais? E se as pessoas que lá estavam ficassem me zuando?

Enfim, a falta de limite domina aquele lugar. Falta respeito, falta compromisso com o público, falta dignidade, falta responsabilidade!

Não fui a primeira e não serei a última:

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